Uma cidade hostil. Um personagem em constante metamorfose e o seu interlocutor. Diante dos mecanismos do medo, que paralisam os seres, o movimento se apresenta como força existencial. Concomitantemente, a dessacralização faz emergir o político. O indivíduo, por sua vez, só efetiva a sua potência no coletivo, enquanto constrói e disputa espaços concretos e metafísicos.
Elementos diversos se coadunam nesta Hagiografia, em que, perante o cerco ideológico da classe dominante, com suas vertentes culturais e de extermínio, o humano se encontra no dilema de ser autor da História ou se resignar ao fluxo dos poderes. Não obstante, mais do que conclusões, interessa o próprio movimento, cuja ininterrupção impede a inércia da submissão, a despeito das consequências que provoque e das contradições que engendre.
Deslocando-se, pois, entre o sacro e o profano, o espírito e a carne, o subjetivo e o comum, há a descoberta do indivíduo como construção, no reconhecimento da sua eterna condição de ser inacabado.
Ou, talvez, esta seja apenas uma história de desterro.
Número de páginas | 71 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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