Mar adentro, mundo afora

Escrever poesia é uma tarefa particular, solitária e, acima de tudo, muito gratificante. Tal qual aquela empreendida por um navegador envolto num mar de palavras, sem rota nem mapas e com destino indefinido, não se importando se existe terra ou mesmo porto nas proximidades, movido pelo vento da inspiração para imprimir rastros de magia, numa paisagem de sonhos.

Como uma especial (a)ventura “mar adentro, mundo afora”. Sentimentos que transbordam de dentro para fora e se aquietam sobre as linhas, para depois provocarem inquietações ao novo olhar do leitor. Uma sutil relação envolvendo quem escreveu e quem lê, como as marés que levam e trazem emoções pelos (di)versos e infinitos mares de encantamento.