A arte de ser é a ousadia de reinventar-se. O senso comum, porém, entende que o poeta deve 'realmente' sentir aquilo que expressa em seus versos. Ocorre que a poesia é uma arte de fingimento, como qualquer outra. Aceitando o imperativo da ambiguidade do fingir como verdade da poesia, Diego Braga fez um livro de memórias inventadas, com lembranças do que jamais se deu e recordações do que nunca poderia ter sido. Na riqueza desta obra, a musicalidade da palavra faz da leitura a redescoberta - uma lembrança - de si mesmo. Prepare-se para recompor suas próprias memórias ao ler cada poema. Para tanto, deve-se deixá-las no esquecimento. Esquecer o que se é, para 'outrar-se', como queria Rimbaud.
ISBN | 978-85-911121-3-5 |
Número de páginas | 102 |
Edição | 2 (2013) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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