Na aparente serenidade de uma manhã qualquer, um homem desce as escadas, cumprimenta a família
Tudo parece intacto, exceto por um detalhe: ele desaparece em um único instante.
Assim começa Minha voz ausente, romance em que a existência se desfaz aos poucos, não pela morte, mas pelo esquecimento.
Sem explicação, sem partida, sem ruído, o protagonista assiste à sua própria ausência crescer nos olhos de quem o amava.
Pedro F. M. Vianna tece, com lirismo contido e olhar filosófico, uma narrativa sobre o tempo que apaga, a dor que cala, e a memória como último abrigo da presença. E como a ausência de um, pode afetar a existência dos demais.
O protagonista narra o livro com olhar e noção do peso de ver o próprio desaparecimento pelos olhos dos que ainda procuram.
Obra reflexiva, onde a trama nos leva não a respostas, mas a perguntas: o que nos torna reais? Ser vistos? Ser lembrados? Ser nomeados?
O quanto da ausência paira sobre nossa presença?
| Número de páginas | 131 | 
| Edição | 1 (2025) | 
| Formato | A5 (148x210) | 
| Acabamento | Brochura c/ orelha | 
| Coloração | Preto e branco | 
| Tipo de papel | Polen | 
| Idioma | Português | 
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