Minha figura paterna, era, um homem muito bom, atencioso, prudente, alegre, muito equilibrado, calmo até ao falar.
Um ser que todos procuravam para se aconselhar, na hora de tomar atitudes.
Pois este sabia mediar as coisas.
Para mim foi sempre o exemplo a ser seguido, em todos os aspectos.
Além do respeito filial, por ele eu tinha uma admiração muito grande pelo ser humano que ele era.
Ao vê-lo ajoelhar-se pela manhã ao lado da cama todos os dias, ao acordar e rezar o terço, repetir a mesma coisa, ao meio-dia e as seis horas da tarde.
Aprendi que nos devemos ajoelhar para Deus, indiferente da idade ou tamanho que tivermos.
Ao acordar nos dava sua benção e à noite, gritávamos da cama, “bença pai”, e ele respondia do quarto dele Deus te abençoe.
Um a um, todos os dias de sua vida, até sua morte por infarto aos cinquenta e um anos.
Eu via com admiração, aquele homenzarrão com seus um metro e oitenta e cinco centímetros, cento e vinte quilos, ajoelhar-se para Deus, começando pela manhã.
ISBN | 978-65-001-5449-8 |
Número de páginas | 24 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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