Você já violou uma correspondência? Lendo Morte Abjeta tem-se o estranho prazer de fazê-lo, pois é por cartas insólitas (e e-mails) que Bernardo Guimarães e Judith Ribeiro apresentam este instigante policial. Ou seria um livro de memórias?! Fato é que os autores discorrem sobre lembranças da juventude nos férteis anos 70, e as crises de meia-idade nesses tempos de milênio. Tudo isso com intrigante pano de fundo: um crime perfeito, uma morte abjeta! O clima de tensão se agrava quando os autores resolvem por em dia as intempéries e as ásperas recordações de um velho romance. Provocações das mais agudas.
Em Morte Abjeta, Bernardo e Judith são ainda personagens (fundamentais, diga-se de passagem) desta trama. O primeiro, um médico excêntrico do interior; ela, uma funcionária pública com uma mãe demasiadamente cobiçada, e, juntos, são uma dupla de “detetives públicos”, se é que isso existe. E nos trilhos da história tem cemitério, amores gays, tribunais e perseguições nas areias do Morro de São Paulo.
Nada para nossos heróis.
Pablo Sales
Número de páginas | 486 |
Edição | 2 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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