Você veio à mim completamente devastada, mutilada, alterada. Minha verve feminina-masculina latejante. E precisei gentilmente te escrever, pra dar vazão as sensações que a ausência de sono e objetivos mal sucedidos me causaram. Nascida da destruição de anos, do seu criador, sua sanha me escreveu.
Você nasceu, feia criança. A maior de todas as minhas criaturas. Filha da lama do pântano, da enchente e da bonança. Da tempestade, do caos, do nonsense de uma mente insana.
Trazida pela magia poética paraibana, em embate com a fagulha acesa potiguar-janduiense. Neta de Hélio Oiticica nos fins dos anos 60, a própria criação desordenada...
Número de páginas | 74 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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