Mas que é a poesia? Etimologicamente do grego “poíeses”, significa ato de fazer algo; portanto implica a ideia de ação, de criação. Poesia ainda é linguagem de conteúdo lírico ou emotivo... Mas será que realmente é necessário definir a poesia para saber apreciá-la? Não. Primeiro porque a poesia é indecifrável, porém definidora, possui a capacidade de determinar o que é esse ser que consegue através de um Dom inexplicável, transformar a vida, a realidade, o tudo, o indizível na mais pura e bela criação da qual só os privilegiados são capazes.
É isso que constatamos ao lermos os primeiros versos de No Silêncio de Quatro Paredes, coletânea de poesia do grande poeta Valdeci Duarte, que, como poucos, busca as coisas mais simples do cotidiano e transforma a vida em versos, que pintam, como os pincéis de um grande pintor, a branca e solitária página, dando-lhe forma e a capacidade de fazer o homem, pobre mortal, rir, pensar, refletir no que consiste a arte de viver, de amar...
Valdeci, de forma extremamente cativante, expõe, neste novo trabalho, uma nova leva da sua produção poética, esta cada vez mais amadurecida, concisa e coesa, um mundo com o qual conseguimos nos identificar aos primeiros versos lidos. Ao folhearmos No Silêncio de Quatro Paredes, parece que estamos diante de um quadro, cujas tintas são as palavras; a tela, o papel; e o pintor, o poeta Valdeci Duarte, que harmoniza ritmicamente as imagens como se brincasse com cada letra perfeitamente combinada no verso tal qual uma criança que ainda possui a ingenuidade dos anjos, mas que é dotada da mais pura lucidez ao reconhecer o mundo real, no qual habita.
ISBN | 978-85-919508-3-6 |
Número de páginas | 94 |
Edição | 2 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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