Em Noites Claras, a poesia surge em dois instantes. No primeiro, o "eu lírico" reflete, digamos, uma arte essencialmente estética, associada à ideia, obviamente. O objetivo é de, modestamente, mostrar o belo que esconde-se por trás dessa ideia, sem que isso cause prejuízo algum à mensagem.
Enquanto no segundo, o "eu lírico" procura expor o âmago do "ser", o conflito, a angústia; a face obscura de uma alma atormentada e, mais que isso, em busca de respostas que ao menos satisfaçam a curiosidade do espírito com relação às razões de estar no mundo; em uma existência, como queria Dostoiévski, que parece não ter sentido algum.
Uma trajetória em dois sentidos -- opostos? Não se sabe. Talvez complementares! Mas sempre com o sentido da busca por respostas ou ao menos por algum consolo que conforte os corações amargurados.
Mas na qual impere, sobretudo, a honestidade do sentimento verdadeiro e do desejo profundo de falar aos corações humanos.
Número de páginas | 198 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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