Julia tem 17 anos, um caderno de poemas cheio de rabiscos e um diagnóstico que não cabe em nenhum verso: leucemia mieloide crônica em estágio 4.
Enquanto seu corpo trava uma guerra silenciosa contra as próprias células, seus pais se refugiam na negação — fingem que os tratamentos são "só uma fase", que os médicos "estão errados", que ela voltará a ser a filha saudável de antes. Mas Julia não tem tempo para ilusões. Entre sessões de quimioterapia e noites insones no hospital, ela escreve cartas que nunca envia: para a vida que planejou, para o amor que não teve tempo de viver e para os pais que ainda não conseguem dizer "eu te amo" sem engasgar no medo.
Quando um médico menciona cuidados paliativos, a família se despedaça de vez. Sua mãe busca milagres na internet; seu pai some em longas horas de trabalho. Julia, porém, está cansada de batalhas — o que ela quer é permissão para partir. Ou será que ainda há algo (ou alguém) que valha a pena esperar?
Uma história crua e poética sobre o que significa morrer quando ninguém ao seu redor aceita deixar você ir
Número de páginas | 90 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Capa dura |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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