- Por duas vezes vi de perto a face da morte: quando fui torturada por dias seguidos, submetida a sevícias que nos fazem duvidar da humanidade e do próprio sentido da vida; e quando uma doença grave e extremamente dolorosa poderia ter abreviado minha existência. Hoje eu só temo a morte da democracia.
- Não mudei de lado. Apesar de receber o peso da injustiça nos meus ombros, continuei lutando pela democracia. (...) Aos quase setenta anos de idade, não seria agora, após ser mãe e avó, que abdicaria dos princípios que sempre me guiaram.
- Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo “conjunto da obra”. Quem afasta o presidente pelo “conjunto da obra” é o povo e, só o povo, nas eleições.
- A verdade é que o resultado eleitoral de 2014 foi um rude golpe em setores da elite conservadora brasileira. Desde a proclamação dos resultados eleitorais, os partidos que apoiavam o candidato derrotado nas eleições fizeram de tudo para impedir a minha posse e a estabilidade do meu Governo.
- Arquitetaram a minha destituição, independentemente da existência de quaisquer fatos que pudesse justificá-la perante a nossa Constituição. Encontraram, na pessoa do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha o vértice da sua aliança golpista.
- Curiosamente, serei julgada, por crimes que não cometi, antes do julgamento do ex-presidente da Câmara (…) Ironia da história? Não, de forma nenhuma. Trata-se de uma ação deliberada que conta com o silêncio cúmplice de setores da grande mídia brasileira.
Dilma Rousseff
ISBN | 978-1537413457 |
Número de páginas | 222 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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