Em 1 de julho de 1919, aos 14 anos de idade, José Maria deixou Portugal, chegando ao Brasil em 23 de julho de 1919, na cidade do Rio de Janeiro. Sozinho, ele deixava para trás seus pais e seus irmãos, no vilarejo de São Bento da Porta Aberta, Freguesia do Rio Caldo, Município de Terras do Bouro, Província do Minho, em Portugal. Seus pais acharam melhor que ele tentasse a vida no Brasil que, já naquela época, despertava como um país de grande progresso e oportunidades. Portugal passava por grave crise econômica em razão da Primeira Guerra Mundial. A carência de empregos e alimentos era generalizada. Assim, o filho mais velho precisou fazer o sacrifício de partir em busca de sonhos, talvez não seus, mas de seus pais. Um dia, um de seus filhos recebeu de sua mãe Anna Josephina, já viúva, uma lata de embalagem de biscoitos com fotos antigas e, dentro dela, tinha 4 páginas de um diário que seu pai escreveu na ocasião, retratando seus sentimentos da partida e da viagem, que serviam de forro. Ele resgatou as páginas 9-10-11-12 deste diário. As páginas anteriores e posteriores se perderam no tempo. Com base nestes fragmentos do diário, seu filho escreveu este emocionante romance, baseado em fatos reais, que demonstra alguns costumes da época em Portugal e um exemplo dos sofrimentos e desafios que os primeiros imigrantes portugueses encontraram no além mar. Foi uma forma de registrar a vida de seu pai e prestar-lhe uma homenagem.
Número de páginas | 263 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | Quadrado (200x200) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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