Bem-vindos a Zenda — o único país do mundo onde a realidade tem licença poética, o presidente governa com rima e o Supremo Tribunal funciona na base do "talvez". Aqui, a política é um espetáculo circense, o parlamento parece um bingo beneficente e a soberania nacional se defende com estilingue e jingle eleitoral.
Em “O Ocidente no Oriente de si mesmo”, João Calazans Filho nos convida a um passeio pela geopolítica tropical mais surreal do hemisfério. É sátira, é crônica, é teatro de rua com banda de fanfarra. Com personagens como Zé das Cabras — o presidente-poeta-filósofo-do-interior —, o economista José Mísera — especialista em contas que não fecham, mas abrem discursos —, e o jornalista Pedro da Boca Grande — que narra os absurdos com o microfone mais afiado de Zenda —, o leitor mergulha num universo onde o riso é resistência e o exagero, uma forma de lucidez.
Nesta narrativa tragicômica, Zenda flerta com ditaduras orientais, desafia potências ocidentais e ainda sonha em ser invadida só para virar país de primeiro mundo com fast-food no café e dólar no troco da feira. Tudo isso enquanto defende a própria “democracia original” — aquela em que votar é importante, mas improvisar é sagrado.
Calazans Filho, mestre em transformar o cotidiano brasileiro em literatura de impacto (e gargalhada), nos entrega uma obra que ri de si mesma enquanto aponta as fragilidades do poder, os delírios da vaidade política e a surpreendente força de um povo que, apesar de tudo, insiste em viver.
ISBN | 9786501580210 |
Número de páginas | 103 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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