Poesias que talvez sejam reais

Este livro não pede licença para doer.

Entre poemas que atravessam o amor, a perda, o corpo e o silêncio, a autora constrói uma escrita íntima e afiada, onde cada verso é um gesto de sobrevivência. Há despedidas que não se encerram, afetos que insistem, memórias que sangram baixo e a tentativa contínua de permanecer inteira quando tudo ameaça ruir.

Com linguagem direta, sensível e profundamente humana, a obra percorre os dias antes, durante e depois do rompimento: não apenas de relações, mas de versões de si mesma. É um livro sobre sentir demais, amar com risco, aprender a ficar e, sobretudo, reaprender a ir.