O que sobra quando descartamos todos os adereços, dissimulações e rituais sociais de uma atividade? Psicopsia é um romance psicológico original e denso. O enredo acompanha uma turma de jovens médicos durante a residência em cirurgia geral no começo da década de noventa num grande hospital público de alto fluxo. Temos acesso ao universo interior de cada personagem e suas idiossincrasias afetivas durante o conturbado cotidiano do hospital. A narrativa se desenvolve cheia de situações extremas embora corriqueiras. A atmosfera varia do erudito ao tosco, da tragédia ao cômico, do comezinho ao hermético, do sublime ao vulgar. O estilo adotado elimina as convenções sedimentadas e desnuda a atividade médica. Nunca na literatura a medicina foi exposta de modo tão cru e real através das perspectivas e dos conflitos íntimos de vários personagens. Mais do que um romance, a história desvela um universo que exige amadurecimento rápido e extrapola para diferentes realidades paralelas; uma metáfora sobre diversas formas de se abordar a vida. No romance ecoam as influências de James Joyce, William Faulkner, Virgínia Woolf, Guimarães Rosa, Marcel Proust e Sinclair Lewis. Psicopsia é de difícil classificação, pois, além da carga psicológica e do mundo da cirurgia, transpõe para dilemas filosóficos mais amplos sobre vida e morte. Talvez seja um romance de formação coletiva catalisada pela eterna celeridade do tempo cirúrgico.
ISBN | 9786500302424 |
Número de páginas | 550 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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