O homem é sua caminhada. Do passo inaugural à derradeira pegada.
Há, igualmente, os bravos ulissianos e pampeanos, com suas jornadas heroicas. Oferecem-nos o legado de fartas plantações para a colheita geral.
Rodi Pedro Borghetti é o melhor exemplo. Aos 90 anos, é rico em vivências e ensinamentos.
Profissional, ao longo de muitas décadas, foi corretor de imóveis, empresário, advogado e até hoje é responsável pela área jurídica do Instituto Renato Borghetti de Cultura e Música – bem como da atividade agropecuária na Fazenda do Pontal, na Barra do Ribeiro, de sua propriedade.
Atuante na gênese do tradicionalismo, foi destacado dirigente de importantes entidades da área, como o MTG e o IGTF.
Rodi Borghetti e o Rio Grande somam-se como partes do mesmo corpo gaúcho. A pé ou a cavalo.
Na época da Guerra da Tríplice Aliança, 1864-1860, tropas de cavaleiros armados saíam do Alegrete para lutarem contra os paraguaios, chegando até Asunción. Tempos terríveis para todos. Pois, em 1990, Antonio Augusto Fagundes, Rodi Borghetti e um grupo de tradicionalistas tiveram a nobre iniciativa, entre outras, de novamente percorrerem os caminhos que antes eram de confrontos bélicos – agora uniriam os dois países, com bandeiras brancas. Eram os Cavaleiros da Paz. Corajosos idealistas que percorreriam vários países de nossa América, além de outros continentes, intercambiando culturas e fraternidades.
Como honrado compilador de sua vasta obra humana, profissional e idealística, ofereço este livro inteiro como argumento e prova de sua jornada vitoriosa, imorredoura. Rodi Pedro Borghetti – A memória escrita.
No mais, concluo: O homem vitorioso é, também, a sua própria Cavalgada da Paz!
Rossyr Berny - editor, jornalista
Da Academia Rio-Grandense de Letras
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2023) |
Idioma | Português |
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