TEMPO DE AMAR, SEM ESQUECER. II

Por FRANCISCO MARQUES MIRANDA FILHO

Código do livro: 229862

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Literatura Nacional, Poesia

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Sinopse

Após 10 anos sem escrever poesias, voltei à carga no sexto ciclo da minha existência e às vésperas do novo ciclo que começa. São tempos novos, agora sou pai. No reencontro com o amor voltei a ser gente. Escrever poupou-me da morte no tempo.

Características

Número de páginas 114
Edição 1 (2017)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 90g
Idioma Português

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Fale com o autor

FRANCISCO MARQUES MIRANDA FILHO

Nasci no Rio de Janeiro, no ano das revoluções da década de 60, 1968.

Ariano, de 9 de abril. Nasci numa Semana Santa, numa Terça Santa, sob o signo de algumas palavras desconcertantes.

“Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: * o Senhor chamou-me antes de eu nascer, * desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome.” Is 49,1

“Minha boca anunciará todos os dias* vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude,* e até hoje canto as vossas maravilhas.” Sl 70, 15.17

“Pedro disse: 'Senhor, por que não posso seguir-te agora? *Eu darei a minha vida por ti!' * Respondeu Jesus: 'Darás a tua vida por mim? *Em verdade, em verdade te digo: *o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.'”

Foi que aconteceu. Desde cedo fui chamado, um vocacionado para as coisas divinas e humanas. Ambas são minha paixão. Ainda muito jovem aprendi a anunciar as ‘mirabilia Dei’ ao mundo. Temperamento semelhante ao de Pedro, impetuoso, impulsivo, apaixonado, disposto a tudo. Mas também, de certo modo, muitas vezes acabei negando o Mestre com minha vida.

A vida tem ciclos bem definidos no que vivi. Ciclos de 7 a 10 anos, em que as coisas simplesmente recomeçam. Por isso fiz tantas coisas, estudei tanto, experimentei tanto. Não posso dizer que vivi pouco ou sem intensidade.

Enquanto o tempo fugia – ‘Tempus fugit’, eu aproveitei bem cada instante magnífico que o Pai me ofereceu – ‘Carpe Diem”. Procurei viver em paz comigo, com os outros e com Deus – ‘Beati pacifici’, mas sempre me mantive inquieto – ‘Inquietum cor nostrum’.

A infância em Realengo até os 10 anos – primeiro ciclo e primeiras paixões: Nilda e Leni. A adolescência e o início da juventude, de 11 aos 19 anos na Tijuca – Colégio Militar e depois em Campinas – EsPCEx, segundo ciclo e novas paixões – Andrea, Raquel e Débora. A juventude no Seminário São José (filosofia e teologia), dos 20 aos 26 anos – terceiro ciclo e novas paixões – Maria Lúcia e Siñeid Pearson. O mundo cresceu: Itália, Alemanha, Israel, França e Portugal. Já adulto, no sacerdócio eclesial da Igreja Católica, dos 26 aos 32 anos, quarto ciclo – novas paixões, incríveis amores antigos e novos – Andrea, Andréia e Tatiana. Um ciclo meio dândi em que eu me senti ‘rempli de moi même’. Um desastre! Da saída da Igreja às novas desventuras em série – quinto ciclo, quando me tornei pai – algo maravilhoso. Dos 33 aos 42, um ciclo mais longo, onde fui nômade, de casa em casa, de trabalho em trabalho e muitas paixões – Tatiana, Érica, Raquel, Patrícia, Sueli. Chegamos ao fim do sexto ciclo – de novo em Realengo desde os 43. Nele a Andrea foi minha companhia. Meu sétimo ciclo se encerra, com a volta à vida acadêmica, depois de anos distante dessa outra paixão. Estou num caminho da filosofia e na teologia bíblica, construindo uma reflexão sobre a obra de arte e sua verdade, a partir dos antigos, da arte antiga do oriente próximo. É o começo de um novo ciclo, o oitavo, em meio a pandemia do século 21, com uma surpresa sem precedentes, inesperada e inequívoca. Já fazia tempo que era hora de expor-se, mostrar ao mundo novamente as ‘mirabilia Dei’, fazer frutificar os talentos abundantes. Trabalhar muito para que eles tenham algum valor.

Muitos amores, um só Amor – ‘As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo.’ Ct 8,7

Para cada publicação o mesmo sentimento, a mesma intensidade e entrega.

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