Este trabalho foi escrito para demonstrar que aquilo que paralisa Fabiano, Vitória e seus filhos, não é tanto, como a crítica canônica tem insistido, mero efeito de relações econômicas desiguais ou fruto de um ambiente inóspito que subjuga aqueles o habitam. Seus conflitos, antes de se constituírem como sociais, são gerados e alimentados pelas palavras naquilo que elas tem de mais próprio, ou seja, por mais esforço que façamos, elas insistem em não selar um sentido unívoco, um destino traçado ou uma vida mais natural. Seu caráter protéico não permite facilmente um assentamento do ser e mais o expulsa do que o conforta. E essa é a genialidade de Graciliano Ramos em Vidas Secas, demonstrar com sua poesia seca a vida em sua verdade insofismável.
ISBN | 978-85-918909-1-0 |
Número de páginas | 154 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 150g |
Idioma | Português |
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