Maria José de Oliveira Fontes

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Sobre o autor

Com muito orgulho, nasci e passei toda minha infância e parte da juventude em Piumhi, cidade em que meus pais moravam e onde alguns irmãos ainda residem. Meu pai era produtor rural e sempre teve consciência da preservação da natureza e minha mãe dedicou sua vida ao magistério, com presença marcante, junto com meu pai, na educação dos filhos. Tive uma infância maravilhosa: Brincávamos na rua; de subir nas goiabeiras e jabuticabeiras dentre outras. Nas férias escolares passávamos quase todo o período na fazenda. Andar a cavalo, nadar no Ribeirão Araras, brincar debaixo das centenárias mangueiras... Comer rapadura, melado, goiabada e deliciosas quitandas... Tudo feito pela saudosa mamãe e com ajuda do querido papai. Tomar o leite retirado quentinho da vaca naquela época podia. Que sabor inesquecível. Tive o privilégio de estudar em escolas públicas e excelentes até o fim do ensino médio. Após a conclusão dos estudos em Piumhi, passei no vestibular para o curso de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Meu primeiro emprego foi em 1984, no início da Escola Infantil Balão Azul, em Piumhi. Trabalhei como professora da turma de 5 anos durante um ano e meio. Em junho de 1985, a professora da UFV Myriam, convidou-me para trabalhar em uma creche filantrópica em Viçosa. Durante aproximadamente três anos, fui coordenadora, professora e auxiliar de quase 30 crianças de 3 a 6 anos. Em 1988, fiz o concurso para docente na UFV, ficando em primeiro lugar. Entre 1996 e 1998, fiz meu mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Desenvolvi projetos de extensão como a Ludoteca da UFV e o Programa Minas Universidade Presente. Assumi cargos de Administração como Coordenação do Laboratório de Desenvolvimento Humano e da Creche da UFV (antes de se tornar LDI). Foi trabalhando em Viçosa que conheci o Paulinho, natural de Viçosa. Em 2001, nos casamos e, em 2002, vivi um dos momentos mais felizes da minha vida: nasceu nosso filho Pedro Henrique, hoje, com 19 anos de idade. Na realidade, já morei mais anos em Viçosa do que em Piumhi, mas a paixão e o entusiasmo pela minha terra natal continuam cada vez mais fortes. Quando estou de férias, é lá que recarrego minhas energias. O vínculo afetivo com as pessoas e a cidade continua muito forte. Em 2006, voltando de um período de férias em Piumhi, sofri um acidente automobilístico próximo a Ponte Nova. Esse fato fez com que minha vida virasse “de cabeça para baixo”. Hoje, sentada em minha cadeira de rodas, sinto-me muito bem, uma vez que ela permite que eu faça várias coisas. Tenho a sensação de liberdade, independência e autonomia. Se não fosse por ela, eu ficaria numa cama e, o pior, sentir-me-ia completamente inútil. Resolvi escrever o livro para contar sobre o acidente, a minha reabilitação no Hospital Sarah, as dificuldades da acessibilidade e o meu retorno ao trabalho na Universidade Federal de Viçosa.
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