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Lembro quando pensei em escrever minha primeira peça ficcional, nesta época talvez não tivesse a capacidade exata (e hoje talvez ainda não tenha) para precisar se aquilo era verdadeiramente literatura. Mas para um filho de agricultores, aquilo realmente era algo diferente. A paixão pelos estudos (que beira às vezes a fissuração) me tornou um leitor voraz e então o sonho de ser escritor tornou-se mais latente ainda. Só que a luta pela sobrevivência me fez por diversas vezes esmorecer deste sonho, principalmente pela falta de estímulos e outros diversos fatores que não caberiam aqui. Então, apesar de todos os percalços, a leitura me mostrou diversos autores que atiçaram a fagulha que existia dentro de mim. Creio que minha literatura, principalmente o conto e a poesia, apresentam uma faceta totalmente diversa da dita cultura sertaneja. Espero então que esta seja a oportunidade perfeita para que este meu lampejo de “arte” fuja as fronteira de minha imaginação e quem sabe, invada o imaginário brasileiro. Profissionalmente já fui mascate, carpinteiro, professor, auxiliar contábil e atualmente trabalho numa empresa pública em Caninde-CE.