Nascida em Luanda aos 28 de Setembro de
1997, Letícia Ariete Barroso Pereira despertou muito
cedo o gosto pelo conhecimento, curiosidade, alegria,
paixão, sentimentalismo, altruísmo, amor, amizade e
cumplicidade, são poucas das muitas qualidades que
reveste esta adorada menina.
Jovem, mas experiente, com 2 anos abandonou o
seu país de nascimento e junto com a sua família morou
durante 8 anos em Viçosa (Minas Gerais - Brasil), onde
ficou completamente afastada de sua verdadeira cultura,
de seus conterrâneos, de seu país e principalmente de
seu continente. Com o passar do tempo Letícia adquiriu
não só a cultura brasileira, mas também o patriotismo,
desconhecia completamente a sua origem e amava a que
ela havia tomado como sua.
Apesar de ter criado laços de amor e amizade que
ela acreditava que seriam inseparáveis e indestrutíveis,
em Abril de 2008 teve que retornar para o seu verdadeiro
país. Dificuldades, medo, recusa, tristeza, dor, saudade,
ingratidão, foram partes dos muitos problemas que
banharam essa jovem menina, adaptada a uma realidade
completamente oposta da que havia encontrado em
Luanda. Letícia aos poucos acostumou-se com o seu novo
estilo de vida.
Pedro Pereira, pai de Letícia, queria que a sua filha
conhecesse a realidade do seu povo, os hábitos e costumesas tradições, a cultura, o país. Então, durante 4 anos (tempo
que a Letícia ficou em Angola) ele trabalhou duramente
para a sua filha conhecer a pobreza e a riqueza angolana.
Benguela, Lobito, Sumbe, Cabinda, Porto Amboim,
Luanda, Buco-Zau foram as cidades que Letícia conheceu e admirou. Amigos, festas, passeios, viagens, almoços
de Domingo na casa de familiares, família perto,
nacionalismo, amor à pátria, foram alguns motivos que fizeram a Letícia ficar absolutamente triste quando teve
que deixar tudo para trás e voltar ao Brasil.
Em Dezembro de 2012, Letícia começou a morar
em Juiz de Fora (Minas Gerais - Brasil), estuda o 3 ano do médio no Colégio Conexão, onde adquire muitos conhecimentos.
Futura médica e dona de um sentimentalismo inexplicável,
ela escreve poemas que tocam o corpo e a alma.