Mais um livro do Universo do "Homem que Tinha os Dois Pés" Esquerdos floresce, dando continuidade a essa saga. Ela nasceu com a pele de vidro fosco, marcada por linhas luminosas que pulsavam como veias de luz. Carregava nas mãos um frasco cintilante — misterioso e silencioso, que parecia guardar não apenas um segredo, mas o peso de muitas vidas. Conhecida apenas como a Curadora, caminhava por vilas, estradas e cidades em busca daquilo que poucos ousam enxergar: as cicatrizes invisíveis que moldam o ser humano.
Em sua jornada, encontra homens e mulheres que carregam dores sutis e profundas: a culpa que se arrasta como sombra, a pureza quebrada de uma criança, a mentira que prende como uma prisão, a despedida que pesa como morte, a esperança rara que ainda floresce entre ruínas. Cada encontro grava uma marca em sua pele frágil, tornando-a tanto curadora quanto ferida.
Mas quanto mais vidas toca, mais próxima ela se vê do limite: até onde é possível carregar dores alheias sem se perder nelas? O frasco em suas mãos, ora leve, ora insuportável. Revela-se não apenas um instrumento, mas um espelho de sua própria condição.
Poético e visceral, A Curadora de Cicatrizes Invisíveis é uma fábula de realismo fantástico sobre dor, memória e esperança. Uma história que nos lembra que as cicatrizes, ainda que invisíveis, são mapas secretos daquilo que somos e que curar não significa apagar, mas aprender a caminhar mesmo com marcas que brilham na escuridão.
Número de páginas | 102 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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