O autor inicia com a provocação: “Existe o corpo em si? Para nós, não”. Ele sustenta que a noção de um corpo em si é discutível, pois o corpo físico não é uma realidade absoluta, mas sempre mediada por significados histórico-sociais. Essa reflexão, já presente em "O desconhecido de si e dos outros", onde desenvolveu o conceito de “relação” a partir de uma crítica entre Husserl e Hegel, é retomada aqui com propósito didático, especialmente para dialogar com a Teoria Queer, em que o corpo é tema central. Utilizando o método fenomenológico, Marcelo Barros demonstra que o corpo não é apenas um objeto de ciência, mas o modo como a experiência se dá antes de qualquer reflexão. Assim, pensar gênero ou sexo exige, antes, pensar a própria existência do corpo. No capítulo final, o autor responde a críticas marxistas à Teoria Queer, argumentando que, em sua concepção, ela pode promover emancipação social, pois, como afirma: “a emancipação não é apenas uma ideia, é uma experiência corporal”.
| ISBN | 9788560696222 |
| Número de páginas | 41 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Polen |
| Idioma | Português |
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