Em um mundo que exige conformidade, onde a moeda de troca é a superficialidade, o próprio ato de contemplar é uma forma de insurreição. Essa parece ser a provocação central de A FUNÇÃO DE UMA RAIZ.
Oscilando entre fluxos de consciência, debates existenciais e a história de vida de uma personagem que não se encaixa em um molde social, o livro encarna a crítica ao sistema, misturando prosa poética, estrutura fragmentada e densidade filosófica. Dividida em oito livros, esta metaficção opera conduzindo o leitor pelo percurso psicológico da anti-heroína, que é articulado tanto por meio de episódios concretos quanto através de alegorias que refletem a própria mente inquieta da protagonista.
De uma perspectiva um tanto ampla, e sintetizando em poucos termos a primordial função de uma raiz, a jornada de Olga pode ser vista como uma tentativa de resgate da profundidade humana, um convite a quebrar as barreiras do simplório, a desmantelar a ordem do perfeito, a imaginar um mundo além do linear, a olhar além da superfície, buscando explorar águas turvas e cavernas não mapeadas, mesmo que isso signifique afastar-se da costa, ora momentânea, ora permanentemente.
Número de páginas | 128 |
Edição | 2 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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