O protestantismo implantou-se no Brasil do século XIX, através dos missionários e com a imigração de colonos protestantes. Ao se depararem com o sistema escravista, esses cristãos desenvolveram posicionamentos que variaram de acordo com sua origem e interesses: proprietários agrícolas não queriam o fim da escravidão, enquanto aqueles que vinham de regiões industrializadas dos EUA não concordavam com o escravismo. Todos, no entanto, negaram o envolvimento público e direto com o abolicionismo, mas procurando trabalhar o espiritual do escravo a fim de convertê-lo ao protestantismo. Esta pesquisa procurou analisar os elementos que contribuíram para afastar os missionários da questão abolicionista e, ao mesmo tempo, mensurar a força que os protestantes possuíam na sociedade, para lutar em prol dos interesses do grupo. Foi encontrado um protestantismo que contava com missionários de forte influência entre os intelectuais e políticos brasileiros, somando com a energia que as colônias protestantes tinham para solicitar a liberdade religiosa. A questão escravista ficou, assim, delegada a segundo plano porque não contribuía para os interesses imediatos dos protestantes, que se instalavam no Brasil na segunda metade do século XIX.
Número de páginas | 224 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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