Entre o zumbido corporativo e o silêncio glacial das montanhas, Reznor — homem de alma domesticada e ouvidos que um dia sonharam com sinfonias — abandona o concreto e a rotina para levar sua família à Blackrocks Mountains, onde a infância ainda reverbera em ecos de neve, madeira úmida e solidão. Mas ali, onde o tempo congela e a floresta respira como um animal ancestral, não se encontra repouso: encontra-se o ruído original, corpos mascarados e travestidos de fauna pagã, dançando rituais de violência coreografada.
A invasão não é aleatória — é um chamado. E o chamado ecoa dentro de Reznor, o metal gasto range e a casa interior recebe um hóspede que só fala em vibração — Draken. Inspirado pela iconografia brutal de Francisco Goya e pela filosofia erótica e sacrificial de Georges Bataille, Sinfonia Vermelha desconstrói as fórmulas do horror com lirismo violento, linguagem febril e uma narrativa em espiral.
A história pulsa em quatro movimentos, como uma composição clássica, mas aqui a música é feita de gritos e silêncios mentais. O livro é uma experiência limítrofe — um golpe estético e psicológico — que confronta a moralidade, a sanidade e o corpo. É possível que este seja o romance de horror mais extremo que você lerá. E, ainda assim, belo.
ISBN | 9786501533193 |
Número de páginas | 230 |
Edição | 2 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.