Há lugares onde o horror não passa. Ele apenas muda de forma.
Depois do sangue derramado em Blackrocks Mountains, o nome de Draken atravessou as montanhas e se dissolveu nas veias do mundo, como um veneno que alimenta multidões famintas de violência estetizada. Máscaras, cânticos e iconografia profana tornaram-se parte de uma nova liturgia pop — um culto silencioso à estética da morte.
Mas nas entranhas invisíveis desse culto lateja algo mais antigo e mais profundo. O desaparecimento de Dalila McCullen desperta forças ocultas, atravessando a tênue fronteira entre o horror que o homem consome e o horror que o consome. Jacob Cuervonegro, um homem que habita os corredores clandestinos do poder, é lançado numa investigação que não persegue apenas um desaparecimento — mas uma origem. Um nascimento ritualístico, arquitetado por ordens herméticas, corporações diamantíferas e círculos de adoração à transgressão máxima.
Cada descoberta empurra Cuervonegro por câmaras subterrâneas onde o sacrifício é estética, o sofrimento é moeda e a cultura tornou-se máquina de adoração à ruína. Em cada máscara de Draken há o reflexo de um mundo inteiro já devorado.
Inspirado pelas visões abissais de Zdzisław Beksiński, os delírios sacrificial-eróticos de Georges Bataille, o expressionismo cruel de Goya e a frieza estética de Lars von Trier, Os Cânticos Subliminares não é apenas horror — é o cântico lúgubre de uma civilização que celebra sua própria decomposição.
ISBN | 9786501533209 |
Número de páginas | 226 |
Edição | 2 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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