Em cada passo da vida, há um eco distante, uma voz silenciosa que nos chama. Mas quantos de nós param para escutá-la? Ao longo da existência humana, somos treinados a buscar respostas rápidas, a esconder nossas dúvidas nas sombras do conformismo e da rotina. Vivemos sem questionar, movidos por respostas tradicionais, como se fossem mapas que guiam nossos passos em um território inexplorado. Porém, o vazio, esse abismo que nos aguarda à medida que nos aproximamos da finitude, revela-se implacável. Ele não faz concessões. Ele não perdoa. E é nesse vazio que o verdadeiro desafio começa.
Não é a vida o que nos assusta, mas o que está por trás dela, o que permanece oculto nas lacunas do tempo. O mundo que construímos é permeado de explicações prontas, certezas forjadas, mas na profundidade do ser, restam sempre as perguntas não respondidas. O vazio não é um espaço a ser preenchido, é um enigma a ser enfrentado. Uma presença que habita a essência de tudo o que somos, que ressurge a cada momento de silêncio, a cada instante em que nos vemos sozinhos, despidos de todas as máscaras e papéis que desempenhamos.
Número de páginas | 186 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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