Aqui apresento três reflexões que tem como finalidade o mesmo objeto: a “verdade”. Eis um conceito inquietante. Muitos homens morreram pela verdade ou por aquilo que acreditavam ser a verdade. Talvez, a única verdade nessas mortes seja a busca, a necessidade de significados.
A vida joga o enigma. Eis que somos devorados. Se, de fato, a verdade liberta resta-nos morrer numa cela. Algemados e convictos da liberdade. Como Narcísico somos vítimas do reflexo, sufocados pela imagem trêmula da realidade. Em processo de asfixia julgamos ser o mundo de fato o que observamos. Da realidade observamos o significado e não o ente. A linguagem muda à percepção da realidade. Não vejo o que é, vejo o que falo. Sem palavras os olhos são cegos. Viva a Esfinge!
Daí a ética apresentar-se não como uma construção histórica, mas como uma construção da linguagem na história. São os signos associados ao bom senso indispensáveis para o bem viver. A Metafísica, as grandes religiões, as estruturas de pensamento vinculadas a verdades absolutas são manifestações da linguagem em determinado momento histórico buscando aprisionar a vida, o significado, o ente na palavra.
Não há nada de infinito nos céus... além do horizonte existem outros horizontes... após uma ideia surgem outras ideias... e assim caminhamos até o ponto final. Ejaculamos frases na “vontade de verdade” que nos liberta ou aprisiona... Eis o Mito das Cavernas...
Número de páginas | 49 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
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