O livro dá foco ao projeto de arquitetura original para o Terminal de Passageiros do Aeroporto de Congonhas criado nos anos 1940 e inaugurado em 1955. A pesquisa contempla abordagem de sua criação que se dá a partir dos anos 1930, quando as primeiras pistas ainda em terra batida foram inauguradas no local, assim como seus primeiros voos.
A partir de abordagens que agregam os conceitos de lugar e não lugar, bem como a importância do documento iconográfico, a narrativa aqui busca um olhar crítico para as ampliações, intervenções e descaracterizações que o Terminal sofreu ao longo dos anos, após sua inauguração.
Presente na memória de muitos paulistanos e daqueles que o frequentaram principalmente entre as décadas de 1950 e 1970, o Aeroporto de Congonhas é um exemplar do art déco. Agraciado com murais artísticos notórios, o terminal de Congonhas não teve seu projeto original preservado e, com isso, sua concepção original foi parcialmente perdida, principalmente no que se refere à sua configuração posterior, voltada para as pistas de voos. Também foram perdidos os terraços e as prainhas que outrora permitiam seus visitantes frequentar o lugar para assistir o movimento daqueles aviões: o que era novidade para muitos. Logo, o lugar original que contemplava função de passeio e visitas, foi se transformando num aeroporto de padrões tradicionais (um não lugar).
Número de páginas | 131 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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