Amanhã é Longe, acompanha o Outono em todas as frentes que muitos preferivelmente ignoram ou se afastam não por medos ou rejeições, mas confrontos com o facto de a vulnerabilidade não abrir de igual poder para todos. Cada dia é, mas cada dia também passa e muda reforçando o efémero ou o eterno que são como ilusões em realidade. Viver ao momento presente nem sempre é um condutor de vida, resultado de esforço, destino escolhido ou controlo próprio, mas uma escolha.
A preciosidade do momento matura com o tempo assim como o Outono, as suas folhas que não aguentam mais, a luz solar tirou férias, mas que abre o interruptor da luz interior, a declaração de amor do Outono à Primavera por fazer das folhas o novo jardim, o pornô das árvores nuas, a provocação da paisagem em movimento aos criativos, o retiro virar rumo, a chuva mãe que sabe molhar, a uva que madura para o vinho ou para chegar ao Natal, os Santos em comemoração ou os mortos em adoração. O 'Halloween' sem doce e só travessuras e as abóboras para a sopa ou enfeitar a ocasião.
Se apoio e admiro o Outono, como a flor que virou fruto, a temperatura temperada e luz interior a compensar a escuridão do dia exterior. Também com a chegada de mais um, aciono a reflecção, as verdadeiras forças da estação como suporte pessoal e criativo.
O Outono nunca vem sozinho e espero que este livro seja uma boa leitura, companhia e entretimento como uma lufada de ar fresco, o quente abraço e aconchego ou a aventura de sempre.
| ISBN | 978-65-266-5886-4 |
| Número de páginas | 607 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Offset 90g |
| Idioma | Português |
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