Beiral e feijoada completa
(Interpretações de quando, Lico, queria transformar seu companheiro de faina em coelho).
- Você se lembra, Geraldo, do coelho da Anita; foi à única herança que ela te deixou.
Morte esquisita, apesar de nenhuma ser normal; o normal é estar vivo. Ninguém escolhe como vai, e há cada jeito inusitado de se ir morar na terra dos pés juntos. Atravessar a rua sem olhar, vem um caminhão e atropela. Ser alvo de bala perdida, mas ela sempre acaba encontrando alguém. Um moleque rola um pneu na descida, ele esmagando um peito. Um maluco suicida pula do prédio, caindo exatamente na cabeça de outro. O pé agarra no fundo da lagoa. E por ai se vai...
- Ainda me dá tristeza de falar dela, soluçava o coveiro.
Número de páginas | 266 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.