Banco do Jardim da Luz

Em 1965, José chega a São Paulo com uma muda de roupa embrulhada em jornal, coragem no bolso e nenhum lugar para ficar. Seu primeiro abrigo é um banco do Jardim da Luz — testemunha silenciosa de noites frias, sonhos acesos e a luta diária para sobreviver na cidade grande.

Entre empregos temporários, quartos de pensão e o trabalho pesado na fábrica, José encontra Rosa, seu primeiro amor na metrópole. Ao lado dela, constrói um lar, vê nascer o filho João e aprende que o amor é feito de gestos simples e persistência.

Narrado em primeira pessoa, o romance transforma memórias em poesia e cotidiano em resistência. É a história de um homem comum que, sem grandes feitos, ergue sua dignidade tijolo a tijolo, revelando que a esperança pode florescer mesmo no concreto.