Doente de doença vital está a nossa criança, a nossa dimensão criadora. Clama o nosso mais profundo espírito pelo seu lugar, pelo ato da criação. Foi o que se deu à poetiza na solidão de uma procura pela verdadeira claridade, clarividência da palavra, do espírito daquele que busca. Vizinha da filosofia nos altos píncaros montanhosos, nos adverte Heidegger, encontramos o poeta, em monte vizinho, traduzindo pela beleza da simples palavra o que o filósofo procura com argumentos. A verdadeira filosofia, a verdadeira poesia, evocando Nietzsche, precisam de escuro, do caos; segundo as palavras do Zaratustra: “é preciso ter ainda caos dentro de si para dar à luz uma estrela brilhante”. Suprema expressão metafísica da vida humana é a arte, o que causa espanto, no final do século XIX, aos publicistas de “O nascimento da tragédia”. É preciso recuar ao velho, ao antigo, a uma tradição de glória humana. O mais antigo é o mais novo, diz-nos enigmaticamente Platão em seu “Parmênides”.
Número de páginas | 76 |
Edição | 3 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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