Esta obra teve na sua origem uma pedra de granito, com um brasão de armas de Cardoso por cima da porta duma casa de dois pisos, que estava arruinada, em Castelo Branco, que o autor adquiriu em 2009, como espaço para pendurar os seus quadros e doutros pintores, sua colecção.
Os sobrados estavam cheios de buracos, os pavimentos de algumas salas já tinham aluído, o tecto do salão tinha um grande buraco, por ter ruído parte do telhado, por ali se via o céu. Depois de restaurado, instalou a pinacoteca e resolveu investigar a origem do solar, baseado na genealogia da família proprietária em 1906.
Foi uma aventura intelectual inesperada esta génese, fruto da sua ânsia de fazer e saber das coisas que nos rodeiam. Acabou por descobrir a história deste e doutros palácios albicastrenses e famílias que os habitaram. Encontrou na pesquisa elementos que mostram como se fazia a Justiça dos reis portugueses nos séculos XV e XVI, ao pesquisar sobre o corregedor Pero Lopes Cardoso, que veio de fora, deixando o filho Álvaro em 1510, nomeado por D. Manuel I para funções de dirigir a construção de muralhas albicastrenses. Ganham vida neste trabalho não só as pessoas mas também os espaços habitados, as paredes, as portadas e as pedras de armas.
O livro tinha de ser escrito, porque o autor necessitava ler relatos não publicados, recuperar memórias por narrar, animar vidas por reviver e, assim, não lhe restou outra solução que não a de ser ele mesmo a compor o texto que gostaria de ter lido.
| ISBN | 9789892033778 |
| Número de páginas | 136 |
| Edição | 1 (2026) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Colorido |
| Tipo de papel | Offset 90g |
| Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.