Despi fantasmas para ver a alma por dentro, mas o tempo racha o corpo ao meio e o receio dos tropeços torna a estrada melhor,
Canto baixinho quando céu avermelha, não quero atrair agouros, mas já fiz coro com anjos e com irerês de causarem arrepios
De fio a pavio prefiro as coisas boas, mas umas molecagens têm o seu tempo de gosto,
Não sou proposto de mulher feia, de mulher barbuda ou com bigodes no meio, depiladas todinhas parecem bocas raspadas de recém-nascidos, chamei a cabocla de pele marrom, já que nos veios dela tudo parece bombom,
Oh! Coisa delicada colar boca na boca, mas mulher amarrada num beijo bom te suga todo, e cola feito cola de mandioca brava e goma de seringueira.
Fujo de quem se apega e fica cega, Doninha matou Dodô, arrancou o coração e plantou no terreiro, deu um pé de vespeiro desejando vingança, as pragas morderam tanto as xapeca de Doninha que travou a bichibinha,
ISBN | 9788592723651 |
Número de páginas | 67 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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