Corpo urbano, alma campestre

Romance

Por Antônio Girão

Código do livro: 205504

Categorias

Família E Relacionamentos, Ficção e Romance, Literatura Nacional

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Sinopse

Ao chegar aos lugares adjacentes, já percebeu a cor do sofrimento das árvores. Tudo era pálido e sem vida. Tudo era sombrio e sem natureza. A paisagem, que havia deixado verdejante, eram só árvores retorcidas e galhos secos. Já sabia o que encontrar, já que, durante muitas horas, vinha observando a terra rachada e muitas reses farejando o chão, só a cor marrom prevalecia neste espaço rachado do torrão.

No chão estorricado do açude, só restava a lama. A única árvore que expressava a cor da vida era o xiquexique: sua coloração permanecia intacta. Ao retornar, encontrou o pai já bastante envelhecido, as reses já haviam expirado há anos, algumas cambaleavam, tentando sobreviver. A Fazenda, que, antes, fazia o sustento da família, estava totalmente tomada pelos galhos secos. Os confinantes fugiram com destino às megalópoles. Era intenso o número de noctívagos que passavam num real flagelo sem destino.

Haviam passado alguns dias que Loló não saía para suas bravas aventuras. Após uma noite bastante tórrida, o sol amanheceu abrasador; ele tomou de posse de sua espingarda, colocou seu aió no ombro e saiu um tanto moroso, tendo em vista a pouca esperança, já que, a própria natureza já havia deixado o rastro da miséria. O aió continha farinha, nacos de rapadura, carne seca e salgada, mesmo assim se aventurou na mata.

O sol já estava no centro da abóbada celeste, quando decidiu tentar aliviar a fome. Após se alimentar com a salgada carne, comeu um naco de rapadura para minorar o óbvio amargo da vida.

Decorridas algumas horas, a sede começou a consumi-lo lentamente. Ciente de que não havia sequer um poço de água e estando bastante distante da Fazenda, ficou aterrorizado com a difícil situação e, a cada hora decorrida, percebia que a gorja estava apertando, como se estivesse com o pescoço enlaçado. Enveredou por algumas horas e nada de casa nas proximidades do ermo torrão, deixando-o cada vez mais atônito. Pensou no que fazer para reverter esta incômoda situação: adiante avistou um jumento e tentou se aproximar dele; ao chegar, fugiu-lhe o pensamento de montá-lo para andar à procura do precioso líquido, pois o asno era só o esqueleto em forma de jegue.

Características

ISBN 978-85-60041-13-8
Número de páginas 130
Edição 2 (2016)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Antônio Girão

Antônio Girão Damasceno nasceu no dia 23 de dezembro de 1953, mas o pai o registrou no dia 23 de fevereiro de 1954, em Morada Nova. Filho de Manoel Elias Damasceno e Maria Girão Damasceno. Viveu parte de sua infância na Fazenda São Luiz, próximo a Areia Branca (atual Ibicuitinga), onde fez seus primeiros estudos.

Em 1972, fez seleção para 5ª série do Colégio São José, indo posteriormente para o Colégio Nossa Senhora do Sagrado Coração (Dorotéias), onde concluiu a 6ª série, em seguida, foi para o Colégio Paulo Sarasate concluindo a 7ª série. No Colégio Paulo VI concluiu a 8ª série. Foi para o Colégio Humberto de Alencar Castelo Branco, cursou o 1º ano do segundo grau, mas foi no Curso Objetivo (padre Jordan) que concluiu o 2º grau.

Ingressou na Universidade Estadual do Ceará, em 1988, através do vestibular, formou-se em Licenciatura Plena (Letras) em 1993.1 mesmo trabalhando tarde e noite.

Em 1994, veio a ser aprovado no Curso de Especialização a nível de pós-graduação em Literatura Brasileira na UECE, obtendo o Título de Professor Especialista em 8 de março de 1996 com a defesa do trabalho monográfico com nota máxima Satisfatória. Nesse trabalho teve como orientadora a Professora Doutora Maria Eurides Pitombeira de Freitas.

Atualmente é aposentado como Agente Administrativo da Universidade Estadual do Ceará.

É professor concursado pela prefeitura de Caucaia há 20 anos, leciona Português no Colégio 7 de Setembro da Jurema e na Escola Dona Lavínia.

É sócio e Escritor da ACE – Associação Cearense de Escritores.

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Comentários

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1 comentários
Samuel Marini
Segunda | 14.03.2016 às 14h03
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