Este livro reúne fragmentos de uma prática. São anotações, pensamentos e devaneios colhidos ao longo de dias vividos na clínica, entre a escuta de um paciente, uma supervisão com residentes, um silêncio no consultório ou um instante de pausa entre uma aula e outra. Diários de Consultório nasce do entrelaçamento de três experiências fundamentais que moldam minha trajetória: a de médico de família, a de psicanalista e a de professor de medicina.
Sou médico de família formado pela Universidade Federal de Pernambuco e parte da primeira turma de residência na área em 2008. Em 2010, passei a atuar como professor. Desde então, acompanho o florescimento e, por vezes, o sufocamento, do pensamento clínico em estudantes e residentes. Nos corredores das unidades de saúde, nas salas de aula, nas casas visitadas e nas consultas compartilhadas, fui coletando pequenas epifanias e grandes dilemas que atravessam o cotidiano da atenção primária.
Aos poucos, senti a necessidade de escavar mais fundo. A medicina me oferecia o corpo e a história; a psicanálise, o silêncio e o subsolo. Minha formação analítica se deu pela British Psychoanalytic Society, instituição histórica que acolheu Sigmund Freud em seus últimos anos de vida, assim como sua filha Anna Freud, Melanie Klein, Winnicott, Balint, os Sandlers e tantos outros nomes que ajudaram a construir as fundações da psicanálise contemporânea. Foi ali que encontrei palavras para aquilo que a medicina nem sempre sabe nomear: os afetos
| Número de páginas | 316 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | 16x23 (160x230) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Colorido |
| Tipo de papel | Offset 90g |
| Idioma | Português |
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