A presente versão da terceira parte do livro original, e que rebatizei com o título O Discurso Contra o Método ou a Antidialética, se comparada ao trecho original do livro “É a Ciência uma Nova Religião” Ou “Os Perigos do Dogma Científico”, foi muitíssimo ampliada, modificada, melhorada e corrigida. Só não foi atualizada porque a Verdade está livre do tempo. Se a segunda parte do livro original ou até mesmo a primeira edição vacilava em alguns pontos, este novo trabalho é, digamos, impecável e bem mais abrangente.
Da edição anterior, só mantive, praticamente, o espírito da Verdade que nela já estava manifesto, deixando também as perguntas originais, respondidas agora (ou 40 anos depois) com novas vivências bem mais aprimoradas e bastante menos vulneráveis.
Quanto ao tamanho da obra, devo salientar que tecer um criticismo necessário e sadio contra o edifício científico, e que é da altura do Monte Everest, só podia resultar num alentado volume como o da Ciência, e que tive que dividir em quatro tomos, cujo terceiro, o leitor amigo tem em mãos. O grande tamanho da obra original foi impossível evitar, daí sua partição em quatro partes. De mais a mais, é bom salientar que quando da elaboração do grande livro original, efetivamente existiu um inquiridor (Bombastus, cujo nome verdadeiro não me permito citar), e que, dialeticamente, desafiou-me até as últimas conseqüências, no melhor dos sentidos, é claro; nunca, portanto, por inimizade ou por um espírito adverso gratuito.
Bombastus era e é uma pessoa inteligentíssima e correta. Suas perguntas, interessantes e oportuníssimas muito amiúde se aproximam da própria Lógica Extremada e Autofágica que, ainda bem jovens, desenvolvemos reciprocamente contra certos extremismos e dogmas da Ciência Moderna. Em alguns trechos, contudo, meu opositor ou Bombastus desempenhou o papel de um verdadeiro advogado do diabo, mais a favor do materialismo científico do que contra, o que torna a leitura do livro instigante e envolvente. É só o amigo leitor se permitir assimilar o conteúdo do presente trabalho.
Na atual versão desta terceira parte modifiquei um pouco a redação original das perguntas feitas, mas só no que se refere à sintaxe e à construção das frases, não quanto ao desafio original em si. Acho ter conseguido dar certa melhora, tornando o diálogo muitíssimo mais inteligível, fácil de assimilar. Também é verdade que acrescentei certas perguntas curtas, ou mesmo alguns trechos esparsos, de minha própria autoria, mas não com o propósito de “atrair brasas para a minha sardinha”. Bem ao contrário, esses acréscimos e retoques para melhor, em nada prejudicaram o espírito do diálogo que ocorreu de fato entre Bombastus e Teofrastus (EB).
Se antes a obra era boa e não poucos críticos reputaram a primeira edição total do livro de excelente (Editora Civilização Brasileira S/A), ou ainda se ela representava uma verdadeira revolução cultural para o seu tempo, esta nova versão da terceira parte ganhou infinitamente mais, e vai inclusive fundamentar o que por aí está se chamando de a Nova Era Cultural. Em sua autenticidade, esta última nada tem a ver com essa manobra suja, político-econômica e religiosa ou falsa Nova Era, e que está em total andamento para fazer prevalecer a Nova Ordem do Governo Invisível e de alguns da anti-humana raça. Por conseguinte, amigo leitor, não pense, por favor, que todo o diálogo deste terceiro tomo foi inventado por mim. Não seria assim tão masoquista. E o desafio “Ciência versus Verdade” ou “intelectualismo versus sabedoria autêntica” simplesmente resultou neste livro. Pelo menos 70% do conteúdo das perguntas foi efetivamente formulado por Bombastus em diversos debates gravados, e que depois transcrevi.
Este tomo tenta dessacralizar dentro do possível o método científico, introduzido e inventado por Bacon, Galileu, Descartes. A impecabilidade e a infalibilidade da metodologia são uma farsa, e a análise cartesiana aplicada à ciência, principalmente ao mundo biológico é um terror, uma distorção e uma inflação completa e inútil de dados. Os pacientes da medicina pagam muito por caro por causa de tal análise cartesiana.
Número de páginas | 314 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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