Nos primórdios da civilização, o homem não fazia distinção entre o conhecimento natural e a sua espiritualidade. Filósofos gregos como Platão e Aristóteles, como também os primeiros cientistas, como Newton, Pascal e Kepler, consideravam o conhecimento da natureza intrinsecamente ligado à realidade espiritual. A ciência na verdade desenvolveu-se a partir da devoção religiosa das civilizações da antiguidade pela astronomia e a astrologia.
Ciência e espiritualidade tornaram-se polos opostos a partir do movimento iluminista, no século XVIII. Esse divórcio surgiu a partir da formulação da metodologia científica, durante a Idade Média, por filósofos como René Descartes e Francis Bacon.
A partir de então, criou-se o mito de que ciência e fé são inconciliáveis e deflagrou-se uma verdadeira guerra entre partidários de uma e outra área de conhecimento, na qual a Igreja foi considerada a maior vilã.
Entretanto poucos sabem que a ciência como a conhecemos hoje deve o seu desenvolvimento ao empreendimento da Igreja Católica e de cientistas islâmicos, que preservaram, difundiram e desenvolveram o conhecimento científico clássico.
A maioria dos cientistas atuais confessa serem ateus ou, na melhor das hipóteses, agnósticos. Entretanto, um número cada vez maior de cientistas de renome, como Francis Collins e Leon Lederman, creem na existência do Deus bíblico e não vêem qualquer conflito entre a fé e a razão.
A verdade é que os estudos científicos mais avançados em várias áreas do conhecimento, como a astronomia, a genética, a psicologia e a neurologia, têm caminhado no sentido de comprovar a existência de uma realidade espiritual e da existência de Deus.
Número de páginas | 360 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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