Este livro mergulha na fascinante análise fílmica de Vidas Secas (1963), dirigido por Nelson Pereira dos Santos, uma obra que marcou o cinema brasileiro com sua sensibilidade e profundidade estética. Situado no cruzamento entre os estudos de mídia e cultura, este trabalho investiga como a adaptação do romance homônimo de Graciliano Ramos transpôs os códigos verbais da literatura para os códigos visuais e sonoros do cinema.
A premissa central é que a obra cinematográfica e a literária compartilham elementos, temas, figurações e soluções estruturais, mantendo uma correspondência que vai além da superfície. Ao longo da análise, ficou evidente uma forte equivalência temática e ideológica entre as duas formas de expressão, acompanhada por semelhanças em suas estruturas e estilos narrativos.
Para aprofundar essa reflexão, a análise foi dividida em três grandes eixos: os aspectos fílmicos, os elementos audiovisuais e os proxêmicos (relações espaciais e interações entre os personagens e o ambiente). A partir do instrumental teórico da semiótica francesa, especialmente as contribuições de Algirdas Julien Greimas, ampliadas por Anna Maria Balogh e Nícia Ribas D’Avila, foram identificados os pontos de convergência e divergência entre o filme e o livro.
Número de páginas | 464 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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