Flor de Cerejeira: entre crônicas e poesia

“Flor de Cerejeiras: entre crônicas e poesias”, reúne 44 textos ilustrados, permita-se caminhar pelos corredores de “Flor de Cerejeira”, sentir as notas do perfume, dançar nos acordes das canções que embalam “Uma carta para Libelle”e passear pelas fotografias rabiscadas de batom vermelho de “ Divagação”.

Viaje nas linhas de “Esqueci-me” e ampare-se nos braços da pureza do mar; Voe alto nas letras de “Passarinho”, sinta-se um beija-flor ao tocar a flor com leveza e migra com as andorinhas.

Caminhe nos campos de rosas vermelhas de “Epifania”, embebede-se com o perfume exalados pelas rosas; sente-se no banco da praça e contemple o silêncio do pôr do sol, observe o girassol e sinta a leveza do vento no rosto no poema “Só”.

Em “Girassóis para minha alma” viaje sem pressa de chegar, observe os retratos que são pintados pela janela do ônibus, a paisagem esverdeada, o mandacaru, a Serra do Jatobá, as caraibeiras e as senhoras nas janelas que estão a observar seus filhos correrem descalços.

Volte a infância nas frases de “Mnemônico”, revendo as fotografias e reencontre o passado dos raros retratos de seu avô, às 17h0 sente-se na cadeira de balanço acompanhado de uma xícara de café fumegante e observe o sol de pôr.

Em “Vale Encantado”, volte para casa de vozinha, ela tem cheiro de mãe, exalas o perfume da rosa vermelha nua, é bela e formosa tanto quanto o azul do céu. Tem a voz suave como o canto do pai da lua, que dá voz às noites silenciosas do sertão estrelado.

Por fim, espero que cada crônica, poema, fotografia ou ilustração possa revigorar sua alma, acalentar suas dores, enxugar suas lágrimas, desenhar sorrisos em seu rosto e seja um abraço apertado no seu coração.