Vivemos entre sombras. Não as sombras que a luz projeta no chão, mas aquelas que habitam o pensamento, a conveniência, os automatismos. Entre um gesto e outro, entre uma verdade aceita e uma dúvida silenciada, tecem-se penumbras — zonas de conforto moral, silêncio estratégico, distrações digitais, pequenas apostas no nada.
Este livro é um percurso por essas penumbras. Não um tratado, nem uma denúncia, mas uma coleção de fragmentos — histórias, ideias, lampejos do cotidiano — que desnudam o humano em sua glória e contradição.
Aqui, a dor que o mundo não vê divide espaço com a fezinha de cada dia. A máquina de escrever ressurge como símbolo de tudo aquilo que ainda pulsa fora das telas. A servidão digital não é alegoria: é rotina. E a verdade, bom… a verdade se adapta.
Essas páginas não prometem respostas, mas talvez ofereçam espelhos — ainda que trincados, ainda que breves. Afinal, viver é também lidar com dissonâncias: às vezes calculadas, às vezes inconscientes. O importante, quem sabe, seja escutá-las. E, assim, permitir que um ou outro grito fure a penumbra.
ISBN | 9786501471709 |
Número de páginas | 99 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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