É um livro nada politicamente correto. Serão discorridos, por meio de um personagem ficcional, pensamentos e verdades que muitas vezes são reprimidos, nada “apropriados” socialmente. São textos visceralmente despidos de quaisquer pudores ou composturas éticas.
Esse personagem emergirá desejos sufocados, aqueles moldados a mercê da conveniência do meio social. Pode-se dizer que, o que aqui será discorrido, é a legítima manifestação de um “EU” que sempre é violentamente domesticado por nós mesmos ou por outrem.
A ideia central é fazê-lo expressar-se sem nenhuma restrição, pudor, modéstia, prudência, ponderação, bajulação, cautela, condenação, moralidade e preconceito. Como se extinguido de si aquele tal super. Ego, aquele outro “EU” que nos quer tornar um ser sofisticadamente polido, culto, moralista, erudito, sociável, etiquetado e conivente.
Ele regurgitará, de suas mais profundas entranhas, o seu “EU” tragicômico, que dessa comédia decadente da vida, é o bode expiatório, subjugado num purgatório. Ora, manifestará esse seu “EU” devasso, insano, depravado, pervertido, amoral, pagão, ora, será brando, afetuoso cordial e extremamente racional.
Se isso parecer-lhe, caro leitor(a), escandaloso, recomendo não ler este livro.
Número de páginas | 192 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Offset 75g |