Gente, rua, trio-elétrico, bandeira, irreverência... gente, performance, fotografia, espetáculo... gente imersa em um emaranhado de leituras possíveis. Apresento a pesquisa realizada no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGE/UFSC). Tomo dois pontos: a) educação, b) Paradas da Diversidade. Pergunto: há ligação entre eles? Jogando com espectros imagéticos, composições fotográficas, notícias, acontecimentos e experiências desejo pensar as imagens do diverso que habitam o campo educacional. Ao romper com a elaboração de uma escrita una para, propositalmente, estabelecer diálogo entre as partes, quero mirar o (des)conhecido e escutar o incomunicável. Para tanto, questões relativas ao corpo, gênero, sexualidades e diversidade são (re)visitadas. Assim questiono o campo secreto da educação – campo do silenciamento – onde as diferenças são, de fato, caladas, ignoradas e até mesmo negadas. Como estas imagens se atravessam e nos atravessam? De que forma os jogos cambiantes de diferentes discursos são construídos na guerrilha das linguagens? O que as composições imagéticas comunicam para além do que nos é visível? O dito, o não-dito e o impossível presentes no mesmo enquadre. Aqui indago ainda se a partir de imagens não-convencionais de um evento (Parada da Diversidade) pode-se produzir diferenças e reconhecer, por deslocamento, o diverso ao educar fazendo gênero.
Número de páginas | 135 |
Edição | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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