No cruzamento entre o glitch estético, a desinformação viral e a deep web, nasce o DataPunk um movimento cultural híbrido, descendente direto do Kowalismo, que não apenas sobrevive à era digital: ele a sabota.
O Kowalismo, surgido na década de 2000 foi um movimento que propôs a estética da saturação, do erro e do ruído como resistência simbólica ao neoliberalismo informacional. Explorando colagens digitais, sobrecargas sensoriais e linguagens corrompidas, os kowalistas viam o “excesso” como ferramenta crítica — uma forma de revelar, através do exagero e da distorção, os mecanismos ocultos do controle midiático e da vigilância algorítmica.
O DataPunk herda esse espírito, mas o muta para além da galeria ou do manifesto tradicional: ele se espalha como vírus, como meme, como glitch, infiltrando o TikTok, as IA generativas, os fóruns da deep web e as trincheiras digitais onde se travam guerras semióticas globais.
Em uma era dominada por fakenews, hiperrealidade e inteligência artificial, o DataPunk transforma o ruído em linguagem, a falha em arte, e o excesso de dados em munição poética e política.
Este livro mergulha nos fundamentos filosóficos, estéticos e insurgentes do DataPunk — explorando suas raízes no Kowalismo, sua relação simbiótica com o caos digital e sua missão de reconfigurar o imaginário contemporâneo.
O leitor é conduzido por um manifesto visual e textual que não pede licença: invade, corrompe e reinicia.
Número de páginas | 85 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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