Ezra Pound já dizia que “os artistas são as antenas da raça” Leda Miranda Hühne faz parte da raça dos artistas que têm na vontade construtiva o cerne de sua invenção sem ser ortodoxa, Leda investiga a objetividade e não foge ao fascínio da geometria ao construir seus ideogramas. Emblemáticos – seus poemas – são como aglomerados de letras, depois sílabas, palavras e por fim significados: o poema pleno.
Do lado de fora, a arquitetura que estabelece o caminho a ser percorrido: a fenomenologia da descoberta dos gestalts; do lado de dentro, no interior, os grupos de palavras se organizam como flocos semânticos na página do papel. Como casca dura e seca a geometria guarda os limites das palavras como a casa-da-palavra, mas, é a partir dela, da geometria que o poema se totaliza e se revela.
Os ideogramas guardam entre si relações especiais – parecem caracóis que se abrem a significados e fecham a significados: pulsantes como poema aberto e forma fechada como coisa viva. Como invenção.
ISBN | 9786500524093 |
Número de páginas | 77 |
Edição | 1 (2022) |
Formato | Quadrado (200x200) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 150g |
Idioma | Português |
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