Desde os tempos apostólicos, o culto da Virgem Maria é objeto constante da predileção dos fiéis. Dão disto testemunha os escritos dos santos doutores da Igreja transmitindo de geração em geração a devoção à Virgem. Sobretudo os monumentos cristãos, desde os mais antigos, com imagens e representações simbólicas, as catacumbas, as primitivas basílicas, as igrejas bizantinas, românicas e góticas, as artes plásticas da Idade Média. toda a arte do Renascimento. A partir do século XIX, começam a separar-se arte e religião.
Os artistas já não mais se inspiram na beleza da Virgem Mãe. Outros ideais ou a ausência deles preocupa o mundo do século XX. Todavia não decresceu o culto da Mãe de Deus. Pelo contrário. Chama-se até século de Maria o século em, de tal modo se multiplicaram as devoções que têm por objeto a Rainha do Céu.
Monumento de história e muitas vêzes objeto de arte, a moeda oferece farto material a um estudo iconográfico da Virgem e assinala a homenagem de Reis, Príncipes, Duques, Condes, Barões. Bispos e Abades à Soberana Senhora.
Disse um erudito mestre da numismática que esta ciência é o espelho do estado social. Mirando no seu reflexo a imagem da Virgem Maria, empreendemos uma incursão retrospectiva pela história. Admiramos a sua figura, ora toscamente desenhada, como se feita por mão infantil nas peças mais antigas, ou, no Renascimento. obra de arte executada pelos mais célebres artistas.
Contudo, não recuaremos senão até o nono século para encontrar as primeiras moedas com a imagem da Mãe de Deus. Já então a iconografia mariana era numerosa e variadíssima.
Número de páginas | 27 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
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