Antes de sermos algo, somos nada. Nada somos. Ser é tempo significa exatamente o contrário e inversamente: o tempo é na medida em que somos nada. O tempo não existe. Nós existimos. O tempo “existe” somente na medida em nós mesmos existimos. Damos existência ao tempo e às coisas que se movem no espaço e no tempo. O tempo não existe. O tempo não tem experiência de si mesmo. O tempo não somente é uma convenção humana, mas é, principalmente, uma invenção típica dos domínios humanos. Kant estava certo: espaço e tempo são categorias do entendimento humano, espaço e tempo não têm realidade objetiva e concreta no sentido de serem entidades metafísicas prováveis. A fenomenologia nos ensina que: não somente não sabemos se existe algo assim como uma essência metafísica das coisas (identidades), como também, caso elas existam de algum modo metafísico ou teológico, não teríamos jamais acesso a elas.
Número de páginas | 35 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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