Ainda que me expresse feliz pelas construções métricas em meus poemas, trago comigo um inegável incômodo de entender que, no mundo atual dos próprios poetas, não se encontre mais tanta proteção à forma fixa.
Embora tenha dado o alarme, ainda me vejo aqui, de vez em quando, a bater com os dedos na mesa e a cantar meus escritos conforme os mandamentos de cada forma e, também, criando minhas próprias linhas, escancionando a liberdade dentro das contagens que pedem meu espírito. Estarei sempre me considerando amante e aprendiz ao mesmo tempo, mas o mais importante é saber que, apesar das críticas relacionadas ao meu tempo, ainda estejam aqui minhas tantas paixões!
Meus navegares na escrita se importam muito mais com os ineditismos de minhas criações do que com o julgamento da forma em si. O que me importa é o falar da alma, o descobrir de um caminho para se chegar às portas da emoção.
Minha intenção não é retratar malabarismos, mas cear com os anjos da inspiração em cada mensagem que se vai contendo em vidas e a movimentar mentes e sonhos de acordo com o tocante de cada um dos refletidos.
E como espelhos se vão meus poemas na sorte de se acomodar e fazer ninhos, quer sejam na ideia, no sentimento ou apenas na admiração.
O importante para mim é esse poder de fazer existir uma qualquer coisa de um qualquer momento.
No compasso dos métricos sou eu quem sigo por uma paixão particular, porém, no compasso poético, são meus leitores que se deleitam por conta de outros particu
Número de páginas | 72 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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